segunda-feira, 11 de julho de 2011

QUEM SOU EU?

Nasci em 25 de Dezembro de uma virgem. O meu nascimento foi acompanhado por uma estrela a leste que por sua vez, foi seguida por três reis em busca do Salvador recém-nascido. Aos doze anos, era uma criança prodígio e aos 30 foi batizado e logo em seguida comecei o meu Reinado. Tive 12 discípulos, fiz milagres como curar enfermos, andar sobre as águas, ressuscitei um homem chamado Elazarus (Cristo ressuscitou Lázaro!). Era conhecido por vários nomes como A Verdade, A Luz, O Filho de Deus, Krst entre muitos outros. Fui traído e crucificado, morto, fui sepultado e ressuscitei três dias depois. Se você pensou e respondeu Jesus, sua resposta está errada! Essa historieta pertence ao deus egípcio Hórus que era cultuado a mais de 3000 anos a. C. Nessa estória do deus Hórus, há uma semelhança com o mito cristão da virgem grávida (Maria) que foge de Herodes em direção ao Egito, para salvar seu filho (Jesus) que carrega em seu ventre. Esse mito é uma reinterpretação da lenda de Ísis e Hórus fugindo de Seth. O mito de Hórus tem semelhança também com a estória de Krishna, um deus indiano de 3500 a.C. O mesmo nasceu de uma virgem que foi avisada com antecedência sobre a sua concepção de seu filho-deus e qual nome daria a criança: Krishna (quase a mesma pronúncia da palavra Cristo, não é?). Uma profecia dizia que Krishna destronaria seu tio, o Rajá. Por causa disso, a mãe de Krishna foi presa numa torre para não ser concebida por ninguém. O espírito de Vishnu atravessou o muro e se uniu à ela, se mostrando como uma luz que foi absorvida pela mãe de Krishna (Devanagy).Quando Krishna nasceu, um vendaval demoliu a torre onde Devanagy estava aprisionada e fugiu com Krishna para Nanda. O Rajá mandou matar todas as crianças que tinham acabado de nascer, mas Krishna conseguiu escapar. Pastores foram avisados da chegada de Krisnha através de um aviso nos céus (uma estrela no Oriente) e lhe levaram presentes. Com 16 anos, Krishna começa a viajar pela Índia, para pregar a sua doutrina, abandonando a sua família e é chamado de Redentor pelo seu povo. Faz muitos discípulos e recebe o nome de Jaseu (Jesus?) e após sua morte ressuscitou. Outra estória parecida pertence ao deus grego Dionísio que também nasce de uma virgem a 25 de Dezembro, foi um peregrino que praticou milagres tais como transformar água em vinho e era conhecido como Reis dos Reis, Filho Pródigo de Deus, Alfa e Ômega entre muitas outras coisas e após sua morte ressuscitou. Outro ser mitológico que tem as mesmas características é o deus Mithra, da Pérsia antiga. Ele também nasceu de uma virgem em 25 de dezembro, uma estrela surgiu no Oriente indicando o caminho para os magos que trouxeram incenso, mirra e ouro. Teve 12 discípulos, praticou milagres, após a sua morte foi sepultado e três dias depois ressuscitou. Também era conhecido como A Verdade, A Luz entre muitos outros nomes e o dia sagrado para a adoração de Mithra era aos domingos. A estória de Buda também trás semelhanças incríveis veja: O nascimento de Buda teria sido avisado à sua mãe e quando ele nasceu uma luz intensa iluminou o mundo fazendo mudos falarem, cegos verem e uma brilhante estrela no Oriente anunciou o seu nascimento. Buda fez as pessoas mais sábias do seu tempo se admirarem com o seu vasto conhecimento e muito cedo começou a pregar e converter pessoas.O seu discurso mais famoso também leva o nome de Sermão da Montanha e depois que morreu, ressuscitou aparecendo para os seus seguidores. Será que essas semelhanças que existem entre o Cristianismo e essas mitologias são puras coincidências? Que reflexões podemos tirar dessas mitologias? Os ensinamentos que nos foram transmitidos pelas religiões cristãs há séculos sobre o Filho de Deus (Jesus Cristo) estariam baseados nessas mitologias de vários povos do mundo antigo? Seria a história de Jesus, o alicerce do Cristianismo, um ser “construído” a partir desses personagens mitológicos de outras religiões?

2 comentários:

  1. Pois é... Coincidências, não?!... Todos esses personagens iluminados têm textos a testemunhar que, de fato, existiram... e não há como ignorar
    isso. Como uma questão de fé, coisa íntima, muito
    pessoal, a crença em Jesus Cristo é a que prevalece
    no Ocidente e toda a sua cultura tem por base religiosa o que se conta a respeito de Jesus. É crer ou não crer, não há meio termo nessa história!

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  2. Irmão. O nosso inimigo é perito em nós confundir. A confusão causa a descrença. A descrença causa a distância de Deus. E isso causa todos os males da humanidade. Pronto. Vc acreditando ou não, Deus não vai deixar de ser Deus. E todos vão ser julgados pelos atos que cometem. Simples
    Deus vive sem sua crença. Jesus vive sem sua crença. Eles não precisam de vc pra existirem. Agora, vc pode até achar que não, mas precisa deles pra viver. Quando vc fecha seus olhos, a luz a sua volta não se apaga, só vc que fica na escuridão.
    Pense nisso.

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